Radicais, revolucionários ou rebeldes?




Radicais, Revolucionários ou rebeldes?

O nascer de uma igreja atuante e o ciúme de uma igreja religiosa.





 


 

Texto Base: Lucas 10. 28 ao 37.

 

Você já leu essa incrível história? Vamos reler?

 

E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?

E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.

E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.

Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?

E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.

E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.

E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;

E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;

E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.

Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?

E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.

Essa leitura na verdade é um sermão que passou a arder em meu coração a partir de um momento de crise (quão belas palavras saem de momentos assim!), até o momento em que estou escrevendo nunca preguei este sermão, mas é um sermão! Antecipadamente o Espirito Santo levou-me a escrever de forma mais explicável para que se torne um texto para ser lido, embora resistente, decidi escrever.

Minha experiência com Deus não é nada de muito magnífico, já vi experiências muito mais fortes, mas minha vida com Deus não tem por base disputa de experiências, a igreja que instiga a competição está criando o que eu chamo de “suicidas gospeis”, esse termo passou a fazer parte de meu entendimento a partir de verdadeiros momentos de estudo em particular sobre o Japão, devido ao fato de existir um “bosque de suicídios” (chorem com essa informação), por nome Aokigahara, despertado a partir de um reportagem que li, que disponibilizo nas referências deste sermão.

Esse momento de crise se deu quando havia um projeto de missões urbanas, no qual íamos as ruas a cada 15 dias fazer ações com moradores de rua levando-os a centros de recuperação, e mensalmente realizávamos algo que para mim foi uma das experiências mais sobrenaturais da minha vida, quando começamos a levar os moradores de rua para um momento conosco na igreja, nosso propósito era dizer-lhes: nós conhecemos a casa de vocês (a rua), mas vocês precisam conhecer nossa casa (a igreja), então fazíamos culto com cerca de 30 a 60 moradores de rua, com alguns itens de assistência social como kits de higiene pessoal, banhos, às vezes atendimento de enfermaria, etc. E a evidência mais fortes desses cultos era a paixão que se manifestava à presença de Deus.

Nesses dias de paixão e entrega nós fizemos dos moradores de rua a extensão de nossa família e amigos, conversamos sobre eles, nos preocupávamos e, muito embora existisse uma limitação a respeitar o livre arbítrio de cada um, as ações dos moradores de rua de permanecer ou de não mudar de vida não mudava nosso amor por suas vidas, vivemos uma amostra grátis de avivamento, onde não queríamos realizar postagens de como eram nossas ações sociais, só desejamos estar ali e amar aquelas vidas, não deixarei de mencionar as pessoas que viveram isso comigo os meus amigos Davi, Alan, Falcão, Marjorie, Sâmarah, Thaís, além das pessoas que nos ajudavam na cozinha e sempre nos davam apoio: Ítalo, Irmã Sara, Irmã Marcia, Irmã Eliane, Os pastores Nengo e Valéria, Denis, Felipe Tiago e tantos outros que se aqui não mencionei, dedico o perdão, pois o destino deste sermão é Cristocêntrico não somente nossas ações.

Retomando, em determinado tempo estávamos com o projeto a todo vapor e passamos a sofrer algumas resistências, foi quando Deus ministrou minha vida sobre o texto base desse sermão que é a parábola do bom samaritano e após mais de cinco meses ruminando esta palavra, deparei-me com o sermão do Gregório Mc Nutt (Ah, Gregório que falta você faz, quantas saudades!), que fala sobre “Radicais Revolucionários em Amor”[1], que foi complementar a minha linha de pensamento e tem parte do que iremos desenvolver neste sermão.

Antes de entrarmos nas vias de fato vamos ver alguns pontos e depois iremos falar sobre os revolucionários e rebeldes, bem como, falar sobre as duas igrejas: uma atuante e outra ciumenta, e nos ver dentro de uma igreja religiosa.

Antes de qualquer comentário que eu possa destinar a igreja que é a noiva de Cristo, quer partilhar que meu sentimento não é expor a noiva, mas amá-la, não fico feliz em perceber as falhas da noiva, não fico feliz em ver possível desonra, pois o noivo a ama e tudo que o noivo ama eu amo, se você se sente bem quando critica a noiva e nada dentro de você deseja mudar, seu coração está frio e perdeu o propósito, por isso, João Batista descrevia que “quem tem a noiva é o noivo, mas o amigo do noivo o ouve” (João 3.30), que sejamos amigos do noivo, nenhum noivo gosta de pessoas que falam mal da sua amada!

 

“Se você quiser ser um servo do Senhor você vai precisa parar de agradar homens” (MCNUTT, Gregório).


 

Suicídio Gospel

 

A minha geração passou a um nível de suicídio muito elevado, os jovens estão se matando com muita facilidade e tenho estado preocupado com isso, e a igreja ainda não despertou as dores de parto, que seria a contramão da morte para a vida, para isso, lembro-me de uma campanha realizada pela Samsung na Coreia do Sul, em uma ponte onde havia grande índice de suicídio, e ao longo da corrida na ponte as luzes acendiam, com mensagens de ajuda, algumas fotos, conseguindo assim diminuir 85 por cento do índice de suicídios. Nossa missão é acender luzes para que pessoas não morram, é levar a mensagem do Reino de forma que essas vidas sejam poupadas, a igreja precisa aprender levar as pessoas a crucificação e não a matar pessoas.

Dentre os fatores de suicídio está o alto nível de competição, em um país que fornece a melhor educação e recursos para formar os melhores profissionais a competição estabelece um alto nível, e infelizmente nem todos encontram um “lugar ao sol”, tudo é meritocracia, não existe capacidade de enxergar a graça, tampouco, a graça divina, e sem um lugar ao sol, sem conseguir conquistar aquilo que é uma pressão social implícita, a frustração ganha maior valor que a própria vida, na verdade o conceito de vida para uma sociedade assim é justamente o sucesso profissional e econômico, e mais do que isso, é passar a mensagem: “eu consegui pelos meus méritos!”

O suicídio é a segunda maior causa da morte de jovens entre 15 e 29 anos, existe uma real preocupação em diminuir essas taxas, de expandir mensagens sobre o maior bem que a humanidade possui: a vida.

Hoje, a igreja brasileira fomenta essa disputa, de forma muito prejudicial, a igreja não busca as raízes da igreja primitiva, do padrão bíblico, passamos a disputar tudo, por isso, o reconhecimento da liderança, estar em evidência, quantidade de visualizações e curtidas parece avaliar melhor determinado do que sua proximidade aos valores bíblicos, do carregar a cruz, tornando estes últimos frágeis, como reconhecer alguém em um cenário de guerras de espaços se estou na verdade não querendo imitá-lo, mas superá-lo? Sabemos que o próprio Jesus não estava preocupado com tamanho de obras, ele disse que faríamos obras maiores, o problema é quando disputamos quem é o maior e esquecemos que o padrão que é sermos o menor.

Este cenário está fazendo com que nossos jovens estejam se suicidando, ora pelo excesso de ativismo e sem paixão por Jesus, ora por cansaço da cobrança de não produzir, causando a desistência do Reino e diante de toda cobrança que sofreu passa a jamais querer qualquer outro envolvimento, pois não suportam mais a pressão, não estamos gerando mártires, pessoas dispostas a morrer por Jesus, mas pessoas que preferem tirar sua vida a ter uma vida com Jesus, isto porque a igreja não tem mais um coração de mártir, mas busca explorar as pessoas, portanto o nascer de cristãos com a verdadeira essência do evangelho está seriamente comprometida, a igreja está criando CEO’s espirituais e não mártires.

Nesse cortejo, uma igreja que não gera mártires (por não possui um coração de mártir), gera os “suicidas gospeis”, e mais do que isso, a igreja está se tornando uma noiva suicida, que está substituindo o amor do noivo, por uma vida que não é o evangelho, mas o crescimento estrutural e a quantidade de pessoas, “a vida” (lê-se objetivo) da igreja hoje é a meritocracia e não a graça, o sucesso da quantidade de membros que alcançou e a estrutura que possui, tem sido mais importante que sua paixão por Jesus, passando de uma maternidade para um bosque de suicídios.

Se você vibrou com a revelação acima, você precisa rever seus valores e seu amor por Jesus, se você vibra com o estado atual da igreja, é porque te falta amor por Jesus e você ainda não entendeu o que é ser amigo do noivo (João 3.29 e 30), um verdadeiro profeta está preocupado com o noivo, mas a preocupação do noivo é a noiva!

Ele ama a noiva mais que tudo, Ele anseia pelo momento de encontro com a noiva, um homem que bate na noiva não sabe a briga que está comprando para si, não podemos bater na noiva, nós precisamos identificar os problemas para solucionar e não para julgar a noiva, se a noiva está desse jeito, nós precisamos agir, e se não amamos a noiva, somos os mais religiosos, nós estamos matando o propósito da morte de Cristo.

 

“[...] Insisto em que todos os estudantes da bíblia pesquisem com seriedade e oração, e veja se não é esta a primeira pergunta a ser formulada no silêncio do seu quarto: ‘É meu coração aquilo que o mestre deseja?’. Caso contrário, não tenho de me submeter.” – Andrew Murray.

 


 

Crise de identidade da noiva

 

Existe uma crise de identidade muito evidente nos dias atuais, há uma confusão significativa sobre o real propósito pelo qual uma igreja existe e isso é reflexo de uma igreja que está comprometida com fatores alheios a própria causa da igreja, e sem dores de parto, sem sentimentos de maternidade a igreja passa a gerar cristãos confusos, cheios de si, pouco dispostos a renúncia, ao verdadeiro evangelho e ao amor genuíno, com um discurso de luta contra religiosidade, no entanto, a luta pela religiosidade está sendo feita por religiosos, e quando não assim, por rebeldes e não por resistentes e revolucionários, não se luta contra religiosidade com aquilo que a gera o pecado que tem raiz pecaminosa.

A realidade é que todos querem manifestar o Reino, mas esquecem um fator importante, é necessário gerar com dores de parto (Romanos 8.22 e 23), nossos pregadores estão mais interessados em falar palavras impactantes do que em vive-las, estamos mais interessados em orar coisas sobrenaturais do que vive-las, a verdade é que nós oramos: “Senhor nos dê aqueles que ninguém quer”, mas quando essas pessoas chegam nós, nós as rejeitamos e esquecemos que os outros não quiseram por um motivo, ou seja o mesmo motivo que damos agora.

Se nossas orações não carregam dores e choro tem algo de errado com elas, a oração é o começo da expressão do amor, que Deus renove as lágrimas de nossas orações, que nos momentos de oração mostre os perdidos, famintos, que nos dê orações perigosas que mudem o rumo de nossas vidas, que nos faça sair da prática falaciosa e fantasiosa do evangelho para o evangelho prático e verdadeiro, que voltemos a chorar por almas, que almejemos visitar os bares, as baladas, as casas de prostituições, os pontos de drogas, as universidades, faculdades, youtube, redes sociais, etc. para levantar uma mensagem e dizer: Vocês são filhos.

Uma igreja sem identidade gera crentes sem identidade, portanto, religiosos, até mesmo crentes de alto nível de entendimento podem se tornar religiosos, trata-se de uma busca constante, sobre uma dependência constante daquilo que Deus irá fazer, trata-se de deixar Deus no controle e permitir que Ele nos quebre quantas vezes forem necessárias.

Se a noiva está em crise de identidade, somente uma aparição real do noivo será capaz de restaurar a noiva, a noiva sempre terá um final feliz, estou falando da noiva! Cristo é a esperança da noiva e o ministério profético é um canal pelo qual o Senhor faz os reparos necessários para que a noiva perceba quem ela é e desempenhe aquilo que Deus a separou para viver.

Uma igreja que ignora o profético perdeu sua essência, uma igreja que não ama pessoas, está em crise, e uma igreja que não transpira paixão pelo noivo está em vias de morte.

 

“[...] Nossa capacidade nos deixa incapacitados; e nossos talentos constituem um tropeço para nós” – Leonard Ravenhill.

 


 

Revolucionários

 

Um dos conceitos de revolução: Definido pela criatividade, originalidade, ousadia; capaz de ocasionar mudanças em normas preestabelecidas; inovador.[2]

A revolução por vezes parece ser muito próxima de rebeldia ou rebelião, tem um cunho radical, é impossível falar de revolução sem falar de radicalidade, mas existem diferenças cruciais, conforme veremos ao longo do texto.

Revolucionário é aquilo que é criativo, original, ousado; pessoa que muda algo estabelecido.

A palavra “revolução” tem a sua origem no latim “REVOLUTIO”, que significa o ‘ato de dar voltas’, de “REVOLUTUS”, que por sua vez é particípio passado de “REVOLVERE” (‘virar, dar voltas, girar), este último vocábulo é formado pelo prefixo ‘RE-‘, ‘de novo’, mais o radical “VOLVERE”, ‘girar’. Além dos significados científicos – movimento circular ou elíptico, movimento orbital, rotação de uma curva em torno de um eixo, dentre outros – revolução também pode designar o movimento de revolta contra algum tipo de poder estabelecido, que visa, essencialmente, a promoção de mudanças significativas nas instituições econômicas, políticas, morais e culturais.

Busquei primeiramente demonstrar a raiz da palavra para entendermos o que é um revolucionário, o revolucionário é alguém incomum, é alguém que pensa fora da órbita, que consegue estabelecer um novo padrão, alguém que transpassa a excelência e alcança uma forma diferenciada para propor um nível diferente de pensar.

 

 

 

 

 

 


 

Um revolucionário é alguém que busca a quebra da Religiosidade.

 

Enquanto fui líder da intercessão fui profundamente ministrado por Deus sobre o meu estado de religiosidade e principalmente sobre a confusão que os momentos de transição podem ocasionar e são nesses momentos que nasce uma igreja atuante e uma igreja religiosa se apresenta, falaremos sobre esses dois perfis de igreja adiante, por hora, vamos perceber o potencial que temos para sermos religiosos.

E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido. E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento. Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos? E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar; Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias. Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos. (Marcos 2:14-22)

Temos dificuldades de entendermos os momentos de transição, temos demasiadas dúvidas sobre como agir e o que fazer e quando coisas novas começam a surgir nós não sabemos bem como lidar com essas coisas.

A palavra de Deus é enfática de que todas as vezes que estamos transacionando a primeira coisa que Deus quebra é a religiosidade, toda forma errada de entender o evangelho e as profecias, Deus começa sua mensagem com arrependimento, e somente quem está antenado com o reino sabe o que é arrependimento, se paramos de nos arrepender paramos de entender as fases de transição.

Todas as vezes que há uma ministração de conversão de arrependimento é fase nova, simboliza que Deus está chamando para uma mudança de postura. Jesus começa a mesma pregação de João Batista: Arrependei-vos!

A mensagem inicial e base de um avivamento é “arrependei-vos” e seu foco será o rendimento completo a Deus e esse arrependimento toca em todos os níveis sociais, políticos, familiares e econômicos, o avivamento é o agir do Espirito Santo nos três níveis de convencimento e conversão O pecado, a Justiça e o Juízo, pessoal, social e de Reino, avivamento é a forma mais singular das pessoas que vivem uma vida intima com Deus proporcionarem uma revolução.

Mesmo João batista com um perfil mais revolucionário possível se rende ao discurso religioso da época, afinal ninguém assim é tão revolucionário que não possa se tornar um religioso, João questiona se Jesus era de fato o Messias que havia de vir ou se viria outro (Mateus 11), essa pergunta se deve a algo que João deixara de visualizar que Jesus não estava preso aos dogmas de João, mas João deveria entendê-lo.

João tem uma divergência teológica de Jesus, pois Jesus começa seu ministério com a mesma mensagem de Jesus “arrependei-vos”, mas ao responder os discípulos de João Ele responde, digam a João que os aleijados andam, cegos veem, surdos ouvem, mudos falam, etc., ou seja, Jesus estava em expansão enquanto João estava ligado a um velho modelo, João gritava no deserto e Jesus comia com pecadores que o mesmo João condenava, o arrependei-vos de João era de punição ou de Jesus era de aproximação.

No entanto, é necessário entender que Jesus fala de maneira muito nobre sobre João que não havia homem igual a ele e que ele era o Elias que havia de vir (Mateus 11) e que inclusive desde que ele surgira o Reino dos céus estava sendo evidenciado de uma forma diferente devido aquilo que carregava, mas que ele havia se escandalizado em Cristo, existia portanto uma igreja do deserto em que as pessoas tinham que ir até ela e uma igreja móvel que chegava até as pessoas.

João é de longe um dos caras mais emblemáticos de toda a bíblia é a voz de Deus após 400 anos de silêncio é alguém que incomodava tanto o inferno que não podia mais viver na terra, sua cabeça estava a prêmio, alguém que mexia com as estruturas sociais em todos os níveis econômicos, deixou sua posição sacerdotal de vestes para vestir-se de vestes de camelo, deixou os manjares e grandes banquetes para se alimentar de gafanhoto e mel silvestre era um protestante, um reformador ambulante fazendo um convite ao novo, apaixonado pelo noivo que é Cristo, nessa breve e sucinta descrição, João é de longe a figura mais revolucionária da bíblia até a chegada de Cristo.

O fato de João fraquejar não o diminui na sua missão pelo contrário só reforça o fato de que era necessário ouvir da fonte sobre suas dúvidas e fraquezas e criar um ambiente de arrependimento para si mesmo.

Com o passar dos anos, nos achamos revolucionários demais, lutamos 15 anos contra a religiosidade mais grossa da igreja que estava presa em paradigmas e estigmas hoje, após parcialmente conseguirmos um espaço nós nos tornamos os estigmas e limitadores daquilo que Jesus deseja fazer nesta terra.

Os profetas estão dispostos não somente a trazer conserto para a igreja, mas de se sujeitar ao próprio conserto, uma igreja que não tem um ambiente propício ao arrependimento jamais fará a transição e será uma igreja invejosa ao invés de ser uma igreja atuante.

Nossos profetas que não se rendem ao conserto celestial não conseguirão promover o arrependimento, pessoas que geram somente um choro falso geram filhos artificiais feitos em laboratório sem a capacidade de amar vidas com sinceridade e o pior de aceitar a realidade de que Jesus está fazendo algo novo e sem arrependimento ficaremos de fora daquilo que Ele está promovendo, assim Ele não derramará o vinho novo para que as estruturas que foram construídas não sejam quebradas, por isso Deus trabalha com gerações para que a antiga também seja salva.

Lembro das palavras do Dan Duke que dizia que sua maior tristeza Deus ter um plano para fazer na terra que ele não fosse incluído.

 

Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos. (Marcos 2:21,22)

 

 


 

Revolucionário ou rebelde?

 

Um revolucionário por vezes pode ser tido como rebelde ou o contrário também pode tornar-se verdade e a exemplificação que darei é polarizada, no entanto de fácil entendimento, pois para quem está alheio as coisas celestiais a linha que divide esses dois indivíduos é tênue, mas para aqueles que estão buscando proximidade e intimidade com Deus a linha será abissal.

Assim teremos a figura de lúcifer de um lado e de Jesus por outro, um provoca um tumultuo, levanta seguidores mediante uma mensagem de liberdade ao que parece as formas de um revolucionário e um rebelde são as mesmas, no entanto, sua essência é diferente, e este é o grande problema de um formato religioso perceber a ação ao invés da essência, a motivação e o objetivo que se busca atingir é o que diferencia os revolucionários dos rebeldes, enquanto satanás desejava o poder Jesus desejou distribuir o poder que emana dEle e principalmente o amor.

Nem sempre o cenário é assim tão fácil de se decifrar diante de tantas institucionalizações da igreja, falar o obvio tornou-se tarefa complicada, não temos por exemplo em comum nas diferenças denominacionais uma resposta unissonante sobre o papel da igreja, as denominações dividiram aquilo que era para ser uma resposta do corpo, aqui não discuto o papel e o alcance do público que as igrejas possuem, mas de permanecerem alheias ao papel da igreja em sociedade, mas ao invés de discutirmos isso ainda estamos discutindo se tatuagem é pecado e que todo cristão deve ter determinado pensamento político, mais preocupados em desvendar o anticristo do que em conhecer a Cristo, se buscássemos a Cristo com tanta intensidade quanto buscamos saber quem é o anticristo já teríamos iniciado um avivamento e enviando missionários incendiados às nações.

Neste caminho, temos um problema que é estrutural do ocidente, nós do ocidente defendemos a liberdade como se fosse rebelião, necessariamente sobre problemas com a questão de possuir um dono, de alguma maneira isso nos assusta, pois a imagem que temos de dono está ligado ao modelo escravocrata do qual nossa sociedade esteve presa e o modelo pelo qual temos essa ótica é uma caminho muito estranho, tanto para os líderes que lideram como donos de escravo e senhores feudais quanto para os liderados que por vezes se submetem e por outras vezes se rebelam sem entendimento da separação da noiva e dos líderes.

Liderar não é possuir, mas exercer influência, da mesma que governar não nos permite fazer o que quiser, mas antes de mais nada representar de maneira justa e adequada aos anseios daqueles sob os quais se governa e ser governado é não subjulgar-se a todo e qualquer capricho de quem exerce papel de liderança, esse não é o objetivo, nós vemos a dificuldade do povo cristão em lidar com essa questão, por não ver nos homens o mesmo modelo de governo que o pai exerce.

Sendo assim, temos a polarizar as coisas atemorizados pelo texto de Romanos 13 que nos garante que toda e qualquer autoridade foi constituída por Deus o que de fato é verdade, assim atribuímos a um homem a autoridade de homens, em uma sociedade democrática por exemplo, a autoridade máxima da nação é o povo, mas que é deturpada e atribuída a figura máxima de uma nação, presidente, primeiro ministro, etc.

O problema que a conjectura do Reino dos céus e diferente, existe o Rei dos reis, mas não um ditador, tampouco um oportunista, Deus é o único que atribui autoridade sem que isso não o machuque ou se torne uma ameaça, afinal sua soberania é inquestionável, por mais influente e inteligente que qualquer homem possa ser, isso não ameaça a Deus, mas torna este homem alvo do seu amor.

Assim como a essência revela se alguém é um revolucionário ou meramente um rebelde a essência de quem lidera provará se é um líder ou um oportunista e ditador, assim, para ditadores e oportunistas teremos revolucionários e para líderes com essências verdadeiras, rebeldes.

Mas, o objetivo não é fornecer aqui um arsenal sobre aqueles líderes, tampouco para aqueles que são rebeldes, esse não é o objetivo do padrão celestial, para os rebeldes e ditadores existe o perdão e arrependimento tanto quanto existe para os revolucionários e líderes com verdadeira essência como foi com João Batista.

Usei o exemplo político em um cenário para diagnosticar um rebelde, mas seu conceito está diretamente ligado ao direito de paternidade, Jesus era revolucionário e expandiu o Reino revelou o Pai, satanás por sua vez, dividiu e nada gerou de proveitoso ou que provasse o contrário, Jesus constituiu advogado e intercessor, satanás um acusador, ou seja, um revolucionário sempre irá querer o bem e melhora um rebelde somente criar caos na casa do pai.

“Rebelde é um adjetivo para qualificar alguém que não obedece ninguém e nem escuta conselhos, que acredita que possui uma autoridade legítima.”[3]

O bom samaritano

 

Passamos a parte importante deste sermão, que trata de um amor prático e nada metódico, este sermão é um padrão de duas igrejas uma adereçada demais para esquecer o propósito e outra que está nas ruas e percebe aqueles a quem deve ser destinada devida ajuda.

A leitura bíblica pode ser por vezes reveladora sobre os textos mais conhecidos, textos com grandes conteúdos geralmente não são explorados por sua repetição ou viram jargões gospéis o que gera preconceito mediante sua leitura.

Acredito que um dos maiores problemas hoje da igreja seja a questão do espaço que ocupa e o tempo em que está, assim a igreja passa por descaracterizações de sí, nesta senda, se não houver uma afinidade com o noivo a noiva estará atrasada para a cerimônia ou estará na cerimônia sem vestes adequadas.

Uma noiva em falta de sintonia com seu noivo gera consequências graves para o reino, estou fazendo recortes geracionais da igreja enquanto igreja, haja vista que a noiva de Cristo é a soma de todas as igrejas já existentes, dessa forma, entendo que existe uma engenharia do Reino, onde peças mal posicionadas irão gerar resultados diferentes e automaticamente irão posicionar outras peças de maneira errada, pois está ocupando um lugar que não desempenha de forma fluída.

Neste recorte, todas as vezes que ocupamos o lugar que temos que ocupar em Deus nós automaticamente posicionamos as pessoas que estão fora de sintonia é como ressalta o Salmos 1, a árvore precisa estar perto do ribeiro de águas, isto é, a posição de ocupação deve ser perto da fonte.

O Reino precisa de três coisas interessantes que é o lugar a intensidade e o tempo, no livro de atos, podemos perceber essa especificidade.

 

Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós. ‘Pois nele vivemos, nos movemos e existimos’, como disseram alguns dos poetas de vocês: ‘Também somos descendência dele’. (Atos 17:27,28)

 

Existe um falso sentimento quando falamos de localidade e permanência temos gerando uma sensação dessa permanência ser algo fixo quando na verdade é móvel, Deus está em todos os lugares e sempre está em mobilidade, permanecer no centro da vontade de Deus não é somente ter uma coluna de fogo durante a noite, mas é se mover conforme a nuvem aponta, mesmo que isso signifique refazer os trabalhos de sempre por repetidas vezes.

Estar posicionado em Deus é receber de sua atemporalidade é entender que as estações secas não podem secar a folhagem de quem está posicionado perto de ribeiros, bem como é entender que nem sempre é tempo de gerar frutos, estar verde é a simbologia da permanência em Deus, dar frutos é consequência disso e frutificar em todo tempo é não respeitar o processo de Deus para nossas vidas, bem como nunca dar fruto é uma ofensa a Cristo e pode significar não estar enxertado na figueira, haja vista que João 15 Jesus gasta um tempo falando que aquele que está nele dá fruto.

Logo, o lugar perfeito para manifestar o Reino é onde estamos, já o tempo será  decorrente da permanência de suportar o processo, inclusive o mesmo que Jesus suportou, pois a semente não basta somente cair na terra ela precisa morrer e depois frutificar, o processo de frutificação foi igual até para Jesus então não existe privilégio.

Compreendendo a questão do espaço e tempo, a engenharia do Reino se encaixa, se estou no lugar certo à medida que me movo eu posiciono pessoas, à medida que me conserto eu trago conserto e à medida que me arrependo produzo arrependimento a santidade de Deus torna-se um atrativo ao arrependimento genuíno e a graça potencializa isso ao máximo, a ponto de isso não ser possível conter a um lugar restrito ou a quatro paredes, propagação do evangelho deve ser feita por pessoas arrependidas que conhecem suas condições pecadoras, do contrário a santidade de Deus será usada para a condenação e não para a atração e a graça será mera filosofia da conversão do evangelho Cristocêntrico para um antropocêntrico, onde o homem toma o papel de Deus e Cristo se submete a todo e qualquer capricho humano, por mais que isso fira a sua santidade.

O centro da vontade de Deus sempre irá mobilizar nossas vidas ao novo, sempre mexerá com nossa carnalidade e sempre será necessário ser radical e ser radical é preservar a essência e as raízes, ser um cristão radical não é ser obsoleto ou quadrado, mas ser alguém que preserva suas raízes, a bíblia relata que Deus é, ele é o “eu sou”, e que ele é o mesmo ontem, hoje e ternamente e com suas maneiras de se revelar só conseguimos identificar seus moveres através da essência, através da afirmação de que Cristo é seu filho.

A palavra radical fala de preservar a essência, mas não de não sofrer variações, os verbos que possuem radicais sofrem variações com o tempo verbal, mas não mudam sua significância, assim é Cristo e quando nossas raízes estão em Deus podemos entender que independente do tempo temos que ser um com Ele.

Por fim, antes de finalizar a bíblia também relata que em Cristo, nós existimos, existir é muito mais que viver, existir é o que dá sentido a vida, Paulo estava falando aqui da mais profunda pergunta filosófica que pairava sobre a Grécia antiga e em nossos dias, qual o motivo de nossa existência e existir é algo complexo existir é pertencer a uma causa e Paulo estava dizendo a Nobreza de sua causa que mais do que somente aquilo que ele poderia fazer por Deus a causa disso tudo era o próprio Deus, Paulo estava propondo um diálogo ao existencialismo filosófico ultimo nível da Filosofia, onde a própria filosofia questiona sua existência.

Quando chegamos nesse nível encontramos o nível mais profundo do porquê, assim a futilidade da vida cristã se esvai, discutir sobre se tatuagem é ou não pecado, se você é calvinista, anglicano, puritano, ortodoxo, cristão-judaíco e tantas outras variações, Paulo traz o ponto fundamental da noiva, “viver se mover e existir” em Deus e não somente por Ele.

O bom samaritano era um radical, pois não havia esquecido a palavra de Deus, não havia esquecido quem era o seu próximo.

Era revolucionário não por ter um campo de ideias e pensamentos sobre o que era amor, talvez aquele homem nunca ouviu uma palavra de Platão sobre amor ou leu a mais bela literatura que pudesse dizer aquele ser ali deitado, mas ele praticou e viveu o amor.

O amor precisa ser viver, se mover e existir em nós, por isso que o mesmo Paulo que devemos conhecer a “largura, o comprimento, a altura e profundidade do amor de Deus” (Efésios 3.18), conhecer sobre amor não é o mesmo que viver sobre amor, por isso Paulo relata em uma terra de filósofos isso, vocês sabem a história dos deuses de vocês, mas nós existimos no Rei dos reis e Senhor dos senhores.

A igreja não foi chamada para ser Shakspereana que encena bastante sobre amor, que tece belas palavras que até geram sentimentos, mas não produzem na prática o que precisa ser gerado, geralmente quem sabe muito do discurso do amor não costuma saber discernir quem é o seu próximo.

Por isso Jesus pergunta propõe essa história simples ao mestre da lei, que embora fosse responsável por trazer revelações ao povo, estudar criteriosamente os pergaminhos e saber discernir as mais confusas profecias e trazer alento e direção ao povo estava cego sobre quem era o seu próximo.

Quando Jesus fala sobre o levita e sobre o sacerdote está falando de uma profunda realidade da cenáculo, mas também está falando de uma igreja ciumenta que não faz o que foi chamada para fazer e condena as ações de samaritanos por se acharem escolhido a dedo por Deus e por mais que uma igreja surja com a proposta de não falar, mas fazer, é julgada e não incentivada.

Não cabe aqui eu dizer que uma é igreja e a outra não, pois não é isso que a bíblia direciona, Jesus não deixa de chamar Éfeso de igreja somente pelo fato de esquecer as primeiras obras, portanto as igrejas (falo denominações) que excluem e também acham que são melhores devido ao entendimento que teve, segue o mesmo caminho da anterior.

Igreja não é modinha, não é melhor pelo fato de pintar a parede de preto e ter nomes em inglês como worship e nomes legais para as reuniões, negligenciar denominações mais tradicionais é esquecer que o novo de Deus foi gerado através das orações destes que oravam para que Deus alcançasse aquela terra. Sim, o nascer de uma igreja atuante é resposta de oração da igreja mais antiga, eles sempre quiseram alcançar e trazer a conversão àqueles que não iam até a igreja que tinham um estilo de vida diferente, talvez tiveram a mesma dificuldade que João Batista teve ao entender Jesus.

 

 

Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, (Efésios 3:18)

 

 

Recursos Próprios

 

Pensava que toda e qualquer obra missionária começava com recursos de terceiros, sempre aguardei as ofertas para iniciar algo e nunca iniciei nada, às vezes queremos que Deus gere os recursos como sinal de aprovação para aquilo que queremos começar, mas os recursos é uma das evidências, mas não a principal de que Deus apoia uma causa, do contrário Jesus seria sustentado por homens de muita grana, pois foi o maior missionário que já existiu, mas era sustentado por mulheres que no contexto apresentado não poderiam oferecer um estilo de vida sofisticado a Jesus, embora Ele o merecesse.

Aqui usamos a mesma métrica para avivamento, nós achamos que os moveres são a evidência de um avivamento, e o é de certa forma, mas o mover não é a principal evidência, a principal evidência de um avivamento é arrependimento é consciência da sociedade sobre o pecado que comete, os moveres pentecostais são respostas de Deus ao interesse do povo em busca-lo, não dá para considerar um avivamento completo quando a igreja ainda flerta com o pecado de maneira infantil.

Isso quer dizer que não temos avivamento? Sim e não, sim, porque não temos um avivamento dos tempos de John Wesley, Evan Roberts e rua Azusa, nosso avivamento é de renovo para uma igreja que precisa ser renovada para alcançar os de fora, antes de qualquer avivamento em ordem social a igreja será alvo de renovo, reconciliação e principalmente, purificação.

E o entendimento que o bom samaritano nos traz é que se somos apaixonados por algo os primeiros recursos que serão usados são os nossos, a primeira oferta que receberemos será vinda de nós mesmos sobre aquilo que esperamos em relação ao céu, se nós não usamos nossa semente em relação àquilo que Deus nos dá, como queremos cobrar semente dos outros, entregar o que é nosso é ter a certeza de que não há reservas em relação ao reino, o bom samaritano gastou do seu próprio bolso, ele foi investidor número na vida de uma pessoa que era seu inimigo por questões sociais.

Uma igreja que não usa seus recursos para gerar aquilo que Deus a chamou para fazer é mais apaixonada pelos recursos que pelo noivo, se precisamos de dinheiro para fazer missões então somos impostores se a nossa semente não cair a terra e morrer igual a de Cristo, então precisamos rever a missão.

Não estou dizendo aqui que não haverão contribuintes, estou dizendo que contribuição é o processo do campo missionário e não sua finalidade, tampouco seu ponto de partida, só se gera filhos verdadeiros quando se está disposto a entregar tudo e só se levanta uma geração profética quando existem “Ana’s” dispostas a entregar o seu Samuel.

O ponto inicial é crucial, e aqui entendo o Pedro maduro falando sobre amor, após não devolver a Cristo o amor ágape que merecia depois de ter o negado, Pedro entendeu isso após amadurecido ele escreve sobre “piedade, amor fraternal e amor sacrificial” em sua segunda carta no capítulo 2.

O Bom samaritano embora entenda que a ajuda livraria aquele homem da morte era importante que ele se recuperasse e embora ele não participe ativamente do processo de recuperação, os seus recursos geram a capacidade de trazer restauração a vida do homem, o objetivo não é somente reconhecer quem é o próximo é amá-lo, inicialmente aquele homem teve piedade, um tipo de amor por justiça social, num segundo momento, amor fraterno, pois cuidou dele na estalagem e o amor Ágape se dá pelo fato do retorno para ver se tudo estava bem e ainda ver os seus recursos provendo sobre a vida daquele homem.

A grande realidade que o caixa do Reino é um só, se nos importa se gastamos o nosso recurso ou o dos outros ainda não entendemos a dimensão da capacidade de revolução que temos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REFERÊNCIAS

 

Como é o Aokigahara, macabro 'bosque de suicídios' japonês no centro de uma polêmica no YouTube. BBC Brasil. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-42537202>. Acesso em 10 de outubro de 2018.

 

Disponível em: <https://www.dicio.com.br/revolucionario/ >Acesso em: 19 de agosto de 2018.

 

Disponível em: < https://www.significados.com.br/rebelde/> Acesso em 19 de outubro de 2020.

 

MEDINA, M. Taxa de suicídio diminui 85% após ação da Samsung em ponte. Exame. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/marketing/taxa-de-suicidio-diminui-85-apos-acao-da-samsung-em-ponte/>. Acesso em: 19 de agosto de 2018.

 

Nações Unidas Brasil. Campanha da ONU busca conscientizar população sobre prevenção ao suicídio. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/campanha-da-onu-busca-conscientizar-populacao-sobre-prevencao-ao-suicidio/.> Acesso em: 20 de agosto de 2018.

 

MURRAY, Andrew. A Vida Interior: Cultivando a renovação da alma. Tradução Emma Andres de de Souza Lima – 2. Ed. – São Paulo: Editora Vida, 2009.

 

RAVENHILL, Leronard. Por que tarda o Plano Avivamento? Tradução Myrian Talitaha Lins. 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1999.



[1] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IcwcGU-3pK4. Acesso em 19 de agosto de 2018.

[2] https://www.dicio.com.br/revolucionario/

[3] Significado de rebelde: https://www.significados.com.br/rebelde/. Acesso em 03 de Outubro de 2020.

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