“Se não agora, então quando? Senão aqui, então onde? Se não é comigo, então com quem?”
A
bíblia relata que havia dois discípulos que queriam lugares especiais no reino,
e Jesus estava preocupado com uma outra coisa, estava preocupado em mostrar uma
outra direção, uma direção de serviço, de ser humilde, mas, mesmo que exista
aqui um pedido de requinte por esses discípulos, eles estavam pensando no céu, ( também estavam pensando em serem notados), há uma frase que diz:
"Um homem não pode estar tão apegado aos céus que esqueça da terra, e um
homem não pode estar tão conectado a terra que esqueça do céu.", o ponto
crucial desta postagem é explicar, que quem conhece os céus , mesmo que em uma
medida pequena, vai querer replicar o céu na terra, vai ser possuído do
sentimento de Jesus e dizer: "Faça aqui na terra como é feito nos
céu" (Lucas 9.10 b).
Jesus entende o
pedido dos seus discípulos, entende seus desejos, mas oferece a eles um cálice,
onde todos tem igual participação e o cálice representa sofrimento (Mateus
26.39), significa o sofrimento pela piedade (2Tim 1.8), aqui esta a diferença
significante entre a pessoas que conseguem trazer a manifestação do céu a
terra, que conseguem manifestar o secreto que vive com Deus, é um sentimento de
não mensuração, pelo peso eterno de glória. Existem pessoas que não tem uma
preocupação com os locais de destaque que são oferecidos, mas oferecem suas
coroas quando veem a Jesus, igualando-se aos 24 anciãos, existem pessoas, que
estão dispostas a dizer "eis-me aqui, envia-me a mim", quando olham
Deus no seu trono.
Vivemos em
tempo em que o essa frase "eis-me aqui, envia-me a mim" está extinta,
o que tem sido dito é o contrário, o que temos dito é: não dá pra mim, e aqui,
o sentimento não é o mesmo que Jeremias, Moisés ou Isaias tiveram, pois eles
olharam para dentro de si e não viram capacidade, se sentiram inferiorizados
para fazer algo para Deus, ainda mais de tamanha importância para o Reino, eles
se achavam gagos, crianças, impuros, o sentimento atual é de se achar tão
bom a ponto de estar ocupado para o Reino, é de possuir as qualidades para
fazer algo e não fazer, é como as desculpas dadas para não ir as bodas do
cordeiro, "Eu acabei de casar", "acabei de comprar um
campo..." e então o convite é estendido a quem quer ir as bodas do
cordeiro.
Estou sendo
ministrado por Deus através do Salmos 137 ao qual colocarei abaixo.
"Junto
aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de
Sião.
Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas
harpas.
Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.
Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu
paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém,
que diziam: Descobri-a, descobri-a até aos seus alicerces.
Ah! filha de babilônia, que vais ser assolada; feliz aquele
que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós.
Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas
pedras."
Este Salmo tem
ministrado profundamente a minha alma, lembro-me de um sermão do Gregório que
alguns anos atrás ele pregou sobre "saudades de Sião", mas é
necessário pensar no oposto e pensar nas saudades
de Deus, e o primeiro ponto é que Deus está com saudades de verdadeiras
tochas esperando a hora de serem usadas para incendiar sua geração, sabe Deus
tem dado nome aos seus, como um grande homem de Deus que foi uma "tocha
inteiramente gasta por Deus".
Deus está com saudades daqueles que estão
preocupados com o avivamento, que estão preocupados em saber a hora do
avivamento, quem irá começá-lo e onde acontecerá, Deus tem saudades das pessoas
que estão dizendo Senhor eu não quero estar de fora daquilo que tu irás fazer,
pessoas apaixonadas, que sempre estão atentas a previsão do tempo dos céus, que
querem saber o que se passa no coração de Deus.
Nossa geração
está a margem do rio da babilônia, lamentando com suas arpas penduradas, estão
lembrando de Sião como algo distante, estamos olhando para os grandes homens,
os grandes avivalistas e lamentando, só isso, a paixão por querer ser usado,
por querer estar incendiado para incendiar, de estar orando para levar outros a
orar, de liberar algo para que Deus responda com fogo já não está nos
possuindo, o zelo de Deus não está latente em nossos corações.
Deus
está querendo conversar com remanescentes, com aqueles que oram quando ninguém
está orando, que liberam canções quando os moveres acabam, que tem o melhor
vinho quando a festa está no fim, que dizem eis-me aqui, quando outros não
estão preocupados em sequer responder.
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